sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

II Parada LGBT de Pirenópolis - 2015

 
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Encerrando a temporada de paradas 2015, a APOGLBT-GO promoveu no dia 29 de novembro a II Parada do Orgulho LGBT de Pirenópolis, com o apoio do GDA (Grupo da Diversidade LGBT de Anápolis, da ACDH-A (Associação de Cidadania, Direitos Humanos e Cultura Aparecidense) e da UJS (União dos Jovens Socialistas de Anápolis).

As atividades começaram na quinta-feira, 26/11, com uma panfletagem. No sábado de véspera, esta atividade foi reforçada com uma nova ronda pelos principais pontos turísticos da cidade. Por volta das treze horas a equipe começou a decorar o trio e a espalhar faixas e banners nos muros de pedra que circundam o Estacionamento da Feira, local de realização do evento.

Aos poucos, e de forma tímida, os pirenopolinos foram se aproximando, curiosos para ver o que ali aconteceria. Logo depois chegaram as caravanas de Goiânia, Brasília e muitos carros de Anápolis, Ceres e outras cidades da região.

Durante a tarde aconteceram apresentações do DJ Duran, da drag queen Salete Lopes e do grupo Requebra Dance, além do Gogodance Daniel, que se apresentou como Papai Noel. Fizeram uso da palavra os ativistas Marco Aurélio (do Grupo Ypê Rosa/Oxumaré), Odílio Torres (Assessor Municipal da Diversidade de Goiânia), Júnior Duran (presidente do GDA), Gleidson Campos (presidente da ACDH-A), além de Francisco Mendes (presidente da APOGLBT-GO). Nos discursos os militantes abordaram a questão da prevenção das DST/AIDS, da Cidadania e dos Direitos Humanos LGBT.

Uma parceria da APOGLBT-GO com o Grupo Eles Por Eles, de Goiânia, possibilitou a realização do Teste Rápido de Fluído Oral. Além disso foram distribuídos preservativos, folders e panfletos orientando sobre a prevenção das DST/AIDS.

Por volta das 18:00 horas, após a execução do Hino Nacional, a multidão saiu em passeata pelas ruas centrais da cidade. Um pouco adiante, em frente à Prefeitura Municipal, o militante Marco Aurélio fez um inflamado discurso em defesa dos cidadãos da cidade mineira de Mariana, que recentemente foi vítima do rompimento de duas barragens. Na oportunidade, o ativista denunciou o descaso e o desrespeito das autoridades do país para com os seus cidadãos, nas mais diferentes situações de catástrofe e miséria social, sendo muito aplaudido pelos participantes da passeata, bem como por pessoas que estavam nas residências e bares ao longo da avenida.

Depois de um percurso de cerca de três quilômetros, onde foi saudada por dezenas de famílias e curiosos que se postaram ao longo do trajeto, já era noite quando a passeata retornou ao ponto de partida, terminando com um beijaço no Estacionamento da Feira. Os participantes ainda queriam mais e um clima de saudade já tomava conta de todos.
 
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